Apoio ao Turismo

Podemos encontrar a gastronomia como centro de vastos estudos e relatórios oficiais, relacionando-a com a cultura, desenvolvimento social e económico, mas sobretudo com as tendências no turismo: a procura crescente por experiências autênticas, ligadas intrinsecamente aos lugares que se visita.

Tanto a nível nacional como regional, a comida pode ser um elemento único da imagem de marca dos locais, ajudando a criar diferenciação (OECD, 2012).

A identidade gastronómica dos destinos turísticos é cada vez mais assumida como fator de relevo no desenvolvimento do marketing de uma região e na valorização dos produtos locais.

Atividades

Roteiros culturais – apoio à organização e acompanhamento de itinerários temáticos, orientados para a partilha da história e cultura gastronómica regionais, envolvendo atividades e produções locais.

Workshops de gastronomia regional, orientados por profissionais do sector

Workshops de gastronomia regional, em parceria com entidades locais (entidades públicas, associações de desenvolvimento e população).

“Comer é a única forma de atividade turística que gratifica os 5 sentidos: visão, tato, audição, gosto e olfato.”

(Kivela e Crotts, 2006).

Segundo estudos de monitorização da European Travel Commission, os visitantes atraídos pela gastronomia, cultura e património destacam-se como um dos nichos que mais vontade tem de retomar as viagens. O conceito de turismo de nichos tem emergido nos últimos anos como oposição ao chamado turismo de massas e das suas práticas muitas vezes citadas como de impacto negativo. Num mundo cada vez mais global e em que tudo é cada vez mais idêntico, o turismo de nichos representa diversidade e diferenciação.

Para os atores e entidades responsáveis pelo sector do turismo, que procuram neste sector uma forma de desenvolvimento económico e social, o turismo de nichos e as suas abordagens parece ser uma escolha mais acertada, que oferece melhores oportunidades, mais sustentáveis, menos prejudicial e, mais importante, capaz de atrair turistas com maior poder de compra (Novelli, 2005).